Nos últimos três anos, grande parte dos setores da economia foram profundamente impactados pela crise consequente da COVID-19. Na contramão dessa tendência, um mercado seguiu em crescimento: o de alto padrão. A seguir, saiba mais sobre esse cenário e quais são as expectativas para os anos que estão por vir.
Mercado de alto padrão cresce na contramão da crise
Em 2021, os impactos da instabilidade gerada pela pandemia ainda eram notáveis. Diversos segmentos tentavam contorná-los da melhor maneira possível. Muitas empresas tiveram que demitir funcionários, reduzir a escala das suas operações ou até encerrar suas atividades.
Naquele mesmo ano, a venda de itens de alto padrão teve um crescimento de 51,74%. Esse aumento foi registrado em setembro de 2021, em relação ao mesmo mês do ano anterior, pela Associação Brasileira das Empresas de Luxo (Abrael).
Inclusive, a impossibilidade de brasileiros da classe média alta viajarem para o exterior a fim de fazer suas compras, foi um fator que fomentou o mercado de alto padrão internamente. A Abrael registrou uma receita de US$ 5,226 bilhões nesse setor em 2020 e projetou um crescimento de 3% sobre esse número até 2025.
Outra dinâmica interessante que tem acontecido no setor é a mudança das prioridades. No início da pandemia, artigos de luxo relacionados ao autocuidado – como produtos de skincare – foram os mais buscados. Com o passar do tempo, esse comportamento de consumo foi sofrendo modificações e a busca por carros e viagens começaram a se destacar.
Setor de imóveis de luxo também cresceu
Dentro dessa mesma perspectiva, conforme as pessoas foram forçadas a passar mais tempo em casa, elas também sentiram a necessidade de uma moradia com mais conforto. Esse foi um dos fatores a impulsionar a venda de imóveis de luxo.
Para se ter ideia, de janeiro a maio de 2022, foram vendidos quase 75 mil novos imóveis no Brasil, 26,6% a mais do que no mesmo período do ano anterior. Desse total, 19.620 unidades foram imóveis de médio e alto padrão. Considerando apenas essa categoria, o crescimento foi de 145,3%.
Diversos elementos além do que já foi citado contribuíram com esse panorama. Em períodos de maior instabilidade econômica, é comum que os investidores busquem opções mais seguras de investimento. E no que se refere a isso, a viabilidade do mercado imobiliário é inegável. Além disso, houve também uma queda nos juros, diferentemente do que aconteceu no mercado de imóveis populares.
Quais as projeções para o futuro?
A expectativa é de que o mercado de alto padrão continue em pleno crescimento, incluindo o setor imobiliário. Aquilo que mudou com a pandemia não vai voltar ao que era, pelo menos não tão cedo.
Uma pesquisa da Brain Inteligência Estratégica, realizada em parceria com a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias, mostrou que mais de 60% dos empresários desse segmento acreditam que o mercado imobiliário estará ainda melhor do que em 2022, neste ano que começou.
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